Secretaria Municipal de Educação - Barra de Santa Rosa

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda". Por isso devemos acreditar que a educação é capaz de mudar...

(Autor desconhecido)


domingo, 19 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E PROSPERO ANO NOVO

BULLYING: A Síndrome da Humilhação

Palavra que entrou no cotidiano desde a última década, o Bullying é na verdade uma forma de aplicação de atos de humilhação (Dan Owelus, 2001), sendo utilizados para isso atos físicos ou psicológicos. As marcas deixadas pelas agressões físicas são conhecidas por todos. Podem deixar desde um simples arranhão, até seqüelas permanentes. Já o lado psicológico da humilhação, apesar de estudado durante décadas, ainda não teve um parecer conclusivo.

Entre outras emoções e sintomas podem ser considerados conseqüências de humilhações sofridas ao longo da vida a baixa auto-estima, angústia, tristeza, depressão, irritabilidade, instabilidade emocional, pânico e raiva.
A humilhação está estreitamente vinculada ao sentimento de inferioridade existente em todo ser humano. Se um indivíduo se sente humilhado é porque alguém, através de algum ato o fez sentir-se inferior.

Este sentimento de inferioridade é parte integrante dos conteúdos inconscientes de nossa formação. O herdamos arquetipicamente e é, geralmente, renovado através de nossa socialização, e das experiências no decorrer da vida.

Para muitas pessoas é necessário colocar o outro na situação inferior, em desvantagem, para que eles mesmos possam se sentir grandes, importantes.

Quando lançamos mão deste terrível instrumento estamos falando da humilhação, ou como alguns preferem chamar, Bullying.

O objetivo da humilhação tem como principal característica a destruição moral daquele que a sofre. Se existe uma situação onde a dor emocional do homem é percebida com facilidade é através da humilhação, pois nela o indivíduo se vê exposto e a vergonha toma conta de seu ser.

Todos nós possuímos um lado da personalidade sobre o qual não nos atrevemos a falar ou expor. É onde encontramos aquelas qualidades que julgamos negativas, indesejadas. Esforçamo-nos muito, ao longo da vida, para escondê-las, mas na humilhação serão justamente aspectos deste lado sombrio que ficará evidenciado.

Quando a humilhação é constante a pessoa que a sofre perde a identidade porque ela mesma e os demais a reconhecerão somente através daquela característica negativa que está sendo focada, como se a pessoa fosse somente aquele lado negativo. A parte se incumbirá de determinar o todo.

O respeito e amor próprio ficam totalmente prejudicados e a própria pessoa se colocará em posição de humildade, carregando um forte sentimento de culpa, por possuir aquela qualidade julgada negativa.

Na maioria das relações humanas defrontamo-nos, diariamente, com a humilhação nas formas mais sutis, porém, nem por isso, ela é menos perversa, incluindo-se aquelas onde é entendida como método apropriado de educação.

A humilhação sofrida na infância, como forma de educar é uma das piores formas de traição que o ser humano pode sofrer. A criança não tem capacidade de reflexão e análise para entender que o adulto que a humilha está tentando exorcizar seu próprio sentimento de inferioridade, e, que ela não é somente aquele lado ruim. Levará anos para que uma criança que teve como método educativo a humilhação consiga se refazer do estrago causado em sua personalidade.

Encontramos também, a humilhação como forma de repressão e condicionamento em diversas instituições como nas prisões, exércitos, escolas, empresas, e nos mais diversos grupos sociais.

Há pessoas que fazem do ato de humilhar um hábito, pois é através desta condição que conseguem diminuir a angústia causada pelo próprio sentimento de inferioridade. Quando não conseguimos ver o inimigo dentro de nós o projetamos fora e guerreamos com ele.
A projeção é uma qualidade inerente no ser humano e acontece diariamente durante toda a vida e aparece em nossos relacionamentos com o mundo externo. É o processo pelo qual uma qualidade inconsciente da pessoa é percebida em outra pessoa ou objeto externo. Por ser inconsciente esta qualidade, e podendo ser negativa ou positiva, ela é projetada sem qualquer controle do nosso ego, não escolhendo o que nem onde iremos projetar aquele conteúdo.

Durante este processo vemos aquela determinada característica que nos pertence, mas que não a vemos em nós, como uma qualidade específica daquela outra pessoa e logo procuramos apontá-la porque nos incomoda imediatamente.

Este mecanismo, de projeção, não é diferente no caso de humilhação. Aquele que humilha o outro, apontando nele alguma inferioridade ou característica mais fraca, fazendo com que aqueles “defeitos” fiquem em evidência, nada mais faz do que apontar no outro seu próprio lado indesejado e sombrio. É através da projeção que se tem início a produção dos efeitos devastadores da humilhação.
(Escrito por Sandra Regina da Luz Inácio.)

Se você souber que alguém sofre este tipo de violência, DENUNCIE!!!
Amanhã poderá ser um filho seu ou um ente querido.  

ALUNO...

Aluno não é para ser utilizado como matéria prima de fabricação de dinheiro.
Aluno é ser humano em processo de formação a ser orientado, não matéria prima pra gerar lucro a determinadas pessoas que tem outros sonhos que não exercer o Magistério com louvor.
A educação não pode ser vista como meio de ganhar dinheiro apenas...

(Frase da Gi do Blog Ideia Criativa)

Achei que deveria divulgá-la aqui e plantá-la para que cresça e floresça em muitos corações....

VIOLÊNCIA SEXUAL: O que você precisa saber...

COMPORTAMENTOS QUE PODEM SER OBSERVADOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABUSADOS SEXUALMENTE:

• ALTA ANSIEDADE;
• IMAGEM CORPORAL DISTORCIDA
• BAIXA AUTO-ESTIMA
• SENTIMENTO DE MENOS VALIA
• DISTÚRBIO NO SONO
• DISTÚRBIO NA ALIMENTAÇÃO
• ENURESE NOTURNA
• DISTÚRBIO NO APRENDIZADO
• COMPORTAMENTOS MUITO AGRESSIVOS, APÁTICOS OU ISOLADOS
• COMPORTAMENTO EXTREMAMENTE TENSO, EM “ESTADO DE ALERTA”
• REGRESSÃO A UM COMPORTAMENTO MUITO INFANTIL
• TRISTEZA, ABATIMENTO PROFUNDO COMPORTAMENTO SEXUALMENTE EXPLÍCITO (AO BRINCAR DEMONSTRA COMPORTAMENTO INAPROPRIADO PARA SUA IDADE)
• MASTURBAÇÃO VISÍVEL E CONTINUA, BRINCADEIRA SEXUAL AGRESSIVAS
• RELUTÂNCIA EM VOLTAR PARA CASA
• NÃO FREQÜENTAR A ESCOLA POR IMPEDIMENTO DOS PAIS
• FALTAR FREQÜENTEMENTE À ESCOLA
• NÃO PARTICIPAR DAS ATIVIDADES ESCOLARES E TER POUCOS AMIGOS
• NÃO CONFIAR EM ADULTOS, PRINCIPALMENTE OS QUE LHE SÃO PRÓXIMAS IDÉIAS E TENTATIVAS DE SUICÍDIO
• AUTO FLAGELAÇÃO
• FUGAS DE CASA
• DIFICULDADES DE CONCENTRAÇÃO
• CHORO SEM CAUSA APARENTE
• HIPERATIVIDADE
• COMPORTAMENTO REBELDE

REGIMENTO ESCOLAR - ELABORAÇÃO

  O Regimento Escolar é o documento legal de existência obrigatória na unidade escolar, no qual é normatizada sua organização administrativa, pedagógica e disciplinar, assim como as relações entre seus diversos segmentos constitutivos.

Neste mês de Dezembro iniciamos a elaboração do Regimento Escolar de todas as escolas municipais de Barra de Santa Rosa.
Com origem na Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar (também chamado de Regimento Interno da escola) é de fundamental importância para um bom funcionamento da escola, já que foi incorporado no processo de sua elaboração os aspectos legais pertinentes e as inovações propostas para o sistema de ensino, assim como as decisões exclusivas da escola no que concerne a sua estrutura e funcionamento.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL



Durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro estiveram reunidos a Supervisão, todos os Diretores e a equipe técnica da Secretaria de Educação de Barra de Santa Rosa, para receber da Consultoria FOCO orientações para elaboração do Projeto Político Pedagógico das escolas da rede municipal de ensino.



 “Projeto Político Pedagógico: ação intencional. Compromisso sócio-político no sentido de compromisso com a formação do cidadão, para um tipo de sociedade e Pedagógico: no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua intencionalidade”.


 


E durante este mesmo período os Diretores se reuniram com seus professores e funcionários, para juntos elaborarem o PPP de sua respectiva escola.


 
No processo de elaboração do PPP, ao sistematizar conceitos e princípios legais e pedagógicos de forma participativa, os educadores alcançam uma melhor compreensão acerca de suas prioridades e estratégias de ação, afastam-se do senso comum e aproximam-se da consciência crítica, da autonomia e da interação com as demais áreas do conhecimento.

 

II SEMINÁRIO REGIONAL O DIREITO DE APRENDER

 
A Secretária de Educação, Candice Lins Costa, participou nos dias 09 e 10 de Novembro do II Seminário Regional O Direito de Aprender, que foi realizado em Recife-PE. O seminário tratava de experiências exitórias em educação nos estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco, e foi uma realização do UNICEF juntamente com os parceiros REMAR, SERTA, CASA PEQUENO DAVI, TEMPO DE CRESCER E O MOVIMENTO PRO DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO.
No seu programa de educação denominado Aprender, o UNICEF vem construindo alianças para reforçar o compromisso da sociedade com a educação e apoiando projetos que contribuam para assegurar o direito de aprender. Esses projetos contemplam experiências de educação integral e de educação contextualizada. Elas buscam aliar a formação integral do ser humano ao contexto local, de forma a possibilitar o conhecimento mais aprofundado daquela realidade e o desenvolvimento das capacidades para a convivência com diferentes situações, por exemplo, com o Semiárido.







Esteve prente o Coordenador do Unicef dos estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco, SALVADOR SOLER e a representante do Unicef no Brasil, MARIE PIERRE POIRIER, entre outros palestrantes que se revezaram durante os dois dias do evento.

50 Sugestões para ser um professor eficiente

Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino. Confira as ações propostas.

1. Adapte o currículo da rede à realidade
Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.

2. "O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele.
Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem.

3. Administre bem o horário de trabalho.
Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.

4. Antecipe as respostas dos alunos.
Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado.

5. Selecione os recursos para cada atividade
Tudo o que será usado na aula precisa ser preparado com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes tarefas.

6. Reorganize a sala de acordo com a tarefa
A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada.

7. Aproveite todo o material disponível

8. Não tranque os livros no armário
Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.

9. Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos.

10. Peça ajuda para arrumar os espaços
Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma.

11. Transgrida e mude sua prática
Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente.

12. Exponha a rotina diariamente
É essencial mostrar o que você vai ensinar, explicitando os objetivos, o conteúdo tratado, em quanto tempo isso vai se dar e como será a dinâmica.

13. Negocie acordos com a garotada
Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.

14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes
Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um. O que eles dizem sobre aquele assunto? Esse conhecimento é fundamental para conduzir a aula. Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema.

15. A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e reflexão.

16. Enriqueça seu trabalho com as parcerias
Se sua escola tem acordos com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por elas da melhor forma possível.

17. Ao formar grupos, junte saberes diversos
Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações, o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.

18. Acompanhe quem tem mais dificuldade
Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.

19. Considere e valorize as competências

20. Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador.

21. Fique atento à experiência de todos
Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa.

22. Crie um ambiente de aceitação
Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro.

23. Dê o exemplo e não se omita no dia a dia.
Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.

24. Faça sempre o diagnóstico inicial
Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados.

25. Diga ao aluno o que espera dele
Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado.

26. Documente os trabalhos significativos
Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala.

27. Avalie o potencial de aprendizagem
Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.

28. Compartilhe os erros e os acertos
O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.

29. Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma.

30. Use a avaliação para mudar o rumo
Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino.

31. Reflita sobre sua atuação para melhorar
A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situações que permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos.

32. Paute as reuniões com os pais
Os assuntos tratados em cada encontro devem ser determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os alunos.

33. Faça parcerias com os responsáveis
A reunião de pais não é o momento de críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos alunos.

34. Informe-se sobre os familiares
Durante as reuniões, peça que os pais se apresentem e digam o que fazem.

35. Muitos pais não se manifestam nas reuniões porque não sabem quais são os objetivos da escola. Quando o professor apresenta informações como essas, a participação aumenta.

36. Resolva as questões recorrentes
As reclamações citadas com frequência pelos pais devem, sempre que possível, ser levadas em conta para que sejam solucionadas rapidamente. Dar atenção às falas legitima a participação deles.

37. Olhe para o entorno e participe
Levando em conta as características e as necessidades da comunidade em que está inserida a escola, proponha maneiras de organizar ações com o objetivo de alcançar o bem-estar.

38. Planeje com a ajuda dos colegas
Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de trabalho pedagógico coletivo para isso. Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade.

39. Recorra ao coordenador pedagógico
Para pensar as avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo, o coordenador pedagógico é um parceiro. Convide-o a observar as aulas e indicar atividades e formas de aprimorar sua relação com o grupo.

40. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem
Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem.

41. Priorize as relações profissionais
Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação.

42. Tanto professores mais experientes como profissionais mais jovens podem ser seus parceiros. Respeite as opiniões deles

43. Identifique e supere suas dificuldades
O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado.

44. Mostre seu trabalho em outros lugares
Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades.

45. Aprenda com a prática dos outros
Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer educadores. As experiências trazidas por eles podem enriquecer seu repertório, ajudando a lidar com diferentes situações.

46. Continue os estudos para crescer sempre
Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área.

47. Use a tecnologia para ensinar
Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.

48. Assista a palestras sobre sua área
Para conhecer resultados de uma nova pesquisa, se aprofundar em algum assunto e ampliar um saber, assistir a palestras é uma boa opção.

49. O professor é alguém inspirador, seguido pelos alunos. Por isso, seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos e observar o mundo.

50. Procure planejar seu futuro
Faça uma ampla pesquisa para acertar nas mudanças, alavancar sua carreira e se tornar um professor melhor.


Conselho de educação aprova novas diretrizes para ensino fundamental

DA AGÊNCIA BRASIL

As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os oito anos. O CNE ainda recomenda que as escolas não reprovem os alunos até o terceiro ano dessa etapa.

O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado na próxima terça-feira no DO (Diário Oficial da União). "Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os oito anos. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática", explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.

O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo.

"Assim como há crianças que depois de alguns meses estão alfabetizadas, outras requerem de dois a três anos para consolidar suas aprendizagens básicas, o que tem a ver, muito frequentemente, com seu convívio em ambientes em que os usos sociais da leitura e escrita são intensos ou escassos, assim como com o próprio envolvimento da criança com esses usos sociais na família e em outros locais fora da escola", diz o documento.

"A descontinuidade e a retenção de alunos têm significado um grande mal para o país. Sobretudo para crianças nessa fase, não tem cabimento nenhum atribuir à criança a insuficiência da aprendizagem quando a responsabilidade é da escola", defende o conselheiro Callegari.

ATUALIZAÇÃO CURRICULAR

O parecer determina quais são as disciplinas básicas do ensino fundamental, atualizando o currículo após a criação de leis que tornaram obrigatório, por exemplo, o ensino da música. O próximo passo do conselho, segundo Callegari, será determinar "expectativas de aprendizagem" para cada fase, ou seja, o que cada criança brasileira tem o direito de aprender em cada série ou bloco. O MEC (Ministério da Educação) está trabalhando nisso junto com estados, municípios e pesquisadores.

"Isso tem a ver com a subjetividade do direito, as crianças têm direito não só à educação, mas à aprendizagem. Nós temos que dizer com clareza quais são essas expectativas para que todos se comprometam com a sua realização", afirma.

O conselheiro acredita que essa definição vai orientar a organização dos currículos, que, na opinião dele, hoje se pautam por avaliações como a Prova Brasil e o Enem. "É uma inversão completa. São os currículos que devem orientar as avaliações, e não o contrário. Queremos que as escolas e sistemas de ensino construam seus currículos, mas a partir dessas expectativas. Isso é particularmente importante neste momento em que vivemos uma fragilidade na formação inicial dos professores", avalia.